Percussionista recifense Jam da Silva lança álbum "NORD"

Instrumentista com história no manguebeat busca a musicalidade transitória

NORD é nordeste, quente, seco, áspero, solar, agreste

Jam da Silva – que tem na sua história e formação o manguebeat, os cocos de roda, os cirandeiros, os caboclinhos e a diversidade musical das ruas de Recife – traz em seu novo trabalho o som de um lugar imaginário e busca fazer uma provocação ao destino. O show de lançamento acontece no dia 28 de janeiro no teatro do Sesc Pompeia. 

Segundo o músico, 'Nord' é exílio voluntário em busca de uma aproximação geográfica e sensorial entre dois ambientes díspares e, por essa mesma razão, complementares.

"NORD é nordeste, quente, seco, áspero, solar, agreste; mas também é nórdico, frio, caudaloso, brando, sombrio, gelado. Uma região encravada na saudade do que já não é reconhecível e do que ainda é desconhecido", destaca o músico.

Embora tenha tido em Juliano Holanda (guitarra, baixo, violão e microkorg), Gabriel Melo (guitarra) e Junior Areia (baixo) a sua banda base, ao longo do processo, o compositor reuniu músicos de diferentes formações e origens para participar das gravações.

Lucas Santtana adicionou voz e guitarras em "Preto Mulato Branco", reforçando o acento pop da faixa. O americano Mark Lambert escreveu o arranjo para cordas de "Bem Tranquilo" e o arranjo para trompas de "Brilha Ilha". Pedro Mibielli, integrante da banda de Marisa Monte, gravou violinos em "Burn the Night".

Marcelo Lobato, tecladista do grupo O Rappa, toca o harmonium em "Sol da Meia-Noite", disparando notas de brilho variável que dão um tom etéreo e espacial à insone noite branca sugerida pelas intervenções vocais da artista dinamarquesa Mette Moller Overgard.

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