Novo álbum de Yamandu fica entre o erudito e o popular

Tocata à Amizade conta com composições autorais e releituras de grandes nomes

Disco tem quatro partes, cada uma dedicada a um nome da música brasileira

Quem ficou sabendo do acidente de Yamandu Costa, no ano passado, temeu que o artista tivesse que interromper a sua produção. Depois de cair da escada de sua casa, no Rio de Janeiro, e fraturar um osso, o artista gaúcho teve de colocar um parafuso na mão e passou três meses sem tocar.

Para a sorte dos ouvintes, Yamandu continua na estrada e a todo vapor. Santo chimarrão! Recentemente, o violonista e compositor apresentou seu novo disco "Tocata à Amizade". Segundo o músico, esse álbum é uma união entre o erudito e o popular. "É um compromisso entre a coisa intimista da música de câmara e a descontração das rodas de choro".

O álbum abre com a autoral "Suíte Impressões Brasileiras", que o violonista criou a convite do Louvre, na França, em um projeto que estreia obras musicais no auditório do museu.

Para apresentar o trabalho em Paris, ele levou a mesma formação que participaria da gravação do disco: Rogerio Caetano no violão de sete cordas de aço, Luis Barcelos no bandolim de dez cordas e Bebê Kramer no acordeão.

Parte do disco é dedicado a "Suíte Retratos", de Radamés Gnattali (1906-1988). A obra tem quatro partes, cada uma dedicada a um nome da música brasileira: Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros e Chiquinha Gonzaga.

Abaixo, as faixas que compõe o disco:

- Suíte Impressões brasileiras (Yamandu Costa)

- Negra bailarina (Yamandu Costa)

- Boa viagem (Yamandu Costa)

- Pedra do Leme (Raphael Rabello e Toquinho)

- Graúna (João Pernambuco)

- Suíte Retratos (Radamés Gnattali)

 

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