Ouça o EP ‘O inferno do Cachorro Magro’ de MC Shawlin

“Tudo é contado a partir da perspectiva do meu recém-liberto lado sombrio’’

O carioca MC Shawlin, novo integrante do time de artistas do selo Buum, apresenta o aguardado EP de estreia de seu atual projeto “Cachorro Magro”. A produção é da dupla TropkillazTropkillaz, formada pelo paulistano Zegon, ex-integrante do Planet Hemp, e o curitibano Laudz.

As primeiras experiências em estúdio tiveram a colaboração do Laudz e, depois, o DJ Zegon embarcou na parada e a dupla passou a assinar a produção. Completando a parceria criativa, entrou na jogada também o mineiro Coyote.

Intitulado “O inferno do Cachorro Magro” (O EP do vilão), o trabalho vem com um repertório de sete faixas entremeadas por vinhetas que trazem interlúdios debochados. A temática gira em torno de uma desilusão amorosa e todos os chamados “infernos” que se desenvolvem a partir desse acontecimento.

“Tudo é contado a partir da perspectiva do meu recém-liberto lado sombrio’’, explica MC Shawlin, rapper e fundador do grupo Quinto Andar, sobre o conceito do EP.

Segundo ele, o projeto “Cachorro Magro” nasceu com a proposta de perseguir rumos sonoros completamente inéditos em sua carreira.

Trajetória

O rapper carioca Shawlin, um dos fundadores do grupo Quinto Andar, retratou no segundo CD da carreira solo “Orquestra Simbólica”, lançado em 2012, seu ponto de vista sobre grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, onde conviveu de perto com a desigualdade, injustiças sociais e fraudes políticas. O disco levou elementos do cinema, da literatura e da música clássica europeia à cultura marginal do rap, com letras que refletem sobre a influência da sociedade no perfil do ser humano. Além do processo criativo, Shawlin é responsável pela mixagem do CD, que conta com produção de Cabes, Caique, Damien Seth, entre outros. Com influências do rap americano e raízes no jazz e no funk, Shaw celebra seu estilo underground.

O álbum segue uma narrativa conhecida como storytelling, e retrata a vida do homem moderno ilustrado pelo manequim que figura a capa do disco de 20 faixas. Esse personagem passa por momentos de ódio, fraqueza, revolta, amor, alienação e sofrimento que, no decorrer do álbum, compõem uma história. “Orquestra Simbólica” tem como essência a sobreposição, tanto situacionais quanto musicais. Não tem ordem cronológica e segue a dinâmica da vida, tão imprevisível... “A minha intenção foi usar a forma de ópera no universo hip hop, ou seja, aliar dramaturgia e música. Isso fica nítido nas faixas transitórias do disco, que explicam o contexto que está por vir e propõem reflexão”, completa o rapper.

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